domingo, 11 de novembro de 2012

Cabo Frio




Forte São Mateus

No período colonial, o Brasil ocupava um lugar importante nos interesses mercantis e políticos da Europa. Durante a expansão colonial no Atlântico Sul, os europeus tiveram aqui um ponto de apoio e um alvo considerável. Ao longo da costa atlântica, Cabo Frio foi uma das primeiras feitorias estabelecidas no extenso litoral. Supostamente fundada por Américo Vespúcio em 1503, a feitoria portuguesa registrava, em 1526, a presença de treze homens chefiados pelo feitor Manoel Braga, segundo os dados registrados na viagem guarda-costas de João Caboto.
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Portanto, tornava-se necessário uma política de defesa do território por parte das metrópoles colonizadoras, que passasse pela fundação de feitorias, vilas, cidades e fortificações. Essas garantiam, além da exploração econômica da região, a solidez dos regimes políticos da Europa. A formação de núcleos de povoamento era uma exigência à instalação de fortes e fortalezas, no princípio, pela abundância do pau-brasil. Dessa maneira, os principais núcleos de povoamento do litoral norte fluminense foram fundados a partir da construção do Forte São Mateus. Cabo Frio primeiro, depois Campos dos Goitacazes e Macaé, entre outras. Abriam-se, portanto, os caminhos em busca do sertão.
Havia no litoral brasileiro, nos primeiros anos do século XVII, cento e trinta e uma “bocas de fogo” para defender a colônia portuguesa. O Forte São Mateus fazia parte dessa estratégia de defesa. Nos reinados dos Felipes de Espanha, durante a União Ibérica (1580-1640), reforçava sua linha de fortificações no território ultramar, para proteger suas possessões. Nesse sentido, o Forte cumpria um objetivo militar e geopolítico.
Os franceses, ao tentarem estabelecer-se em Cabo Frio na segunda metade do século XVI, depois de serem expulsos do Rio de Janeiro, construíram um pequeno forte ou reduto (Casa da Pedra), demolido posteriormente pelas autoridades coloniais. Em seu ligar surgiria a Fortaleza de Santo Inácio, consagrando o auto de fundação da cidade, em 13 de novembro de 1615. Anos depois (1616-1620), por questões logísticas seria erguido, por ordens de Felipe II de Espanha, o Forte São Mateus, construído por portugueses e índios tamoios chefiados por Estevão Gomes. O forte, localizado na Boca da Barra - entrada do Canal do Itajurú, é uma das mais antigas obras da arquitetura colonial latino-americana.
Construídas em pedra e argamassa, utilizando cal e óleo de baleia, fortes e fortalezas, na maioria das vezes, exibiam uma arquitetura em linhas retas, que formavam cortinas extensas, interrompidas por torres ou baluartes de formas simples. O Forte São Mateus é parte do patrimônio histórico nacional e compõe junto com a Praia do Forte um dos mais belos cartões postais do litoral do Brasil.

Igreja Matriz de Nossa Senhora de Assumpção

A Igreja Matriz Nossa Senhora da Assumpção de Cabo Frio viu nascer a cidade. Por ordem de Dom João V foi erguida e para ela mandou que se desse um sino e alguns ornamentos, e “mandou igualmente assistir com dois mil cruzeiros para o retábulo do altar de Nossa Senhora Aparecida”. Construída em 1615, em estilo jesuítico, seus altares são barrocos: no altar-mor está a imagem da padroeira, esculpida em madeira ricamente estofada feita em Lisboa.
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Para algumas obras, concorreu a Fazenda Real (provisões de 14-06-1724) que mandou pagar a importância de um retábulo de madeira lisa pintado à semelhança de pedra, para a Capela Mór. É a sétima igreja mais antiga do Brasil. Localiza-se na praça Porto Rocha, no centro da cidade.

Malibu

Área mais nobre da cidade, possui melhor trecho da Praia do Forte, com águas calmas e areia marítima sem valas. Hotéis, restaurantes, bares e lojas de roupas e moda praia situam-se neste trecho. Destaque também para pizzarias e jogos (games) no local.
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Morro da Guia

O Morro da Guia possui o maior mirante de Cabo Frio e oferece uma belíssima vista da cidade. Dele é possível se ver todo o Centro e bairros entornos, além do Canal Itajurú e Praia do Forte.
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Nele está a Capela Nossa Senhora da Guia, construída em 1740, pela Câmara Municipal, em homenagem à Sagrada Família (Ordem Franciscana). A capela não só é parte de um conjunto arquitetônico religioso de expressiva riqueza, como faz parte de um importante conjunto patrimonial.
O Morro da Guia apresenta em seu entorno uma vasta coleção de espécies nativas da restinga e da mata atlântica e diversas pedras sulcadas que formam um sítio arqueológico datado do período Arcaico ou Pré-cerâmico (2.200 A.C. a 500 D.C.). Desde 2005, a Capela passou a ser um santuário dotado de um retábulo com a imagem de Nossa Senhora da Guia.

Morro do Arpoador

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O Morro do Arpoador, localizado na Boca da Barra – próximo ao Forte São Mateus, é definido como o ponto em que o navegador italiano Américo Vespúcio aportou e instalou a primeira Fortaleza – Feitoria portuguesa no Brasil em 1503. Também é o marco de fundação da cidade (13 de novembro de 1615).
O Morro da Guia apresenta em seu entorno uma vasta coleção de espécies nativas da restinga e da mata atlântica e diversas pedras sulcadas que formam um sítio arqueológico datado do período Arcaico ou Pré-cerâmico (2.200 A.C. a 500 D.C.). Desde 2005, a Capela passou a ser um santuário dotado de um retábulo com a imagem de Nossa Senhora da Guia.

Museu do Surf

Berço de surfistas como o campeão brasileiro Victor Ribas, Cabo Frio conta com o Museu do Surf, considerado o maior da América Latina. No acervo estão mais de 300 pranchas nacionais e importadas - algumas das décadas de 40 e 50 -, além de livros, roupas, troféus, skates, fotos, vídeos e documentos que ajudam a contar um pouco da história do surf no Brasil e no mundo.
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As visitas guiadas são comandadas pelos proprietários a partir das 10h. O Museu do Surf está localizado à Rua Jorge Lóssio, 899, bairro Centro.

Parque das Dunas

O Parque das Dunas, localizado no bairro Foguete, constitui o mais importante registro ativo eólico do sudeste brasileiro. A areia que forma as dunas tem origem nos depósitos marinhos adjacentes, de onde são removidos e lançados na praia pela ação das ondas.
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Entre as dunas do parque, destaque para a Duna Dama Branca, que apresenta uma altura de 33 metros. Sua movimentação é lenta e gradual, soterrando a planície costeira coberta por vegetação de restinga. Além da excepcional beleza geológica e paisagística, a Duna Dama Branca é a maior duna isolada do sudeste brasileiro e foi tombada pelo Instituto Estadual do Patrimônio Cultural (INEPAC) em 1988.
No parque a segurança é feita por dois quadriciclos da Polícia Militar, e alguns pontos se pratica o esporte Sandboar.

Passagem

O bairro Passagem ainda mantém características da época da fundação da cidade, pois ali surgiram as primeiras construções como o Largo de São Benedito e a Igreja de São Benedito.
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O Largo de São Benedito abrangia da Rua Grande (ex-Penha e atual Manoel Antônio Ribeiro) até a Igreja, onde os pescadores estendiam suas redes e observavam os barcos ancorados em frente. A festa em homenagem ao Santo Padroeiro dos negros no Brasil era promovida pela Irmandade de São Benedito. Até as décadas iniciais do século XX, as comemorações tinham a participação majoritária da população negra de Cabo Frio. No meio de barraquinhas, prendas e leilões, cantava-se e dançava-se o "jongo".
O Largo está situado na margem de restinga do Canal do Itajurú. É a área de povoação portuguesa mais antiga de Cabo Frio e o único núcleo urbano entre 1616 e 1660. Sua denominação provém do ponto de embarque e desembarque de pessoas e mercadorias que atravessavam o Canal do Itajurú. Após a transferência do centro administrativo da Cidade para o Largo da Matriz (atual Praça Porto Rocha), entre 1661 e 1662, o porto e bairro da Passagem consolidaram-se como local de moradia e trabalho.
A festa de Nossa Senhora dos Navegantes também era comemorada pela população da Passagem, sendo palco de brigas famosas entre capoeiras e policiais, ao som de tambores, palmas e cantigas de “bangulê”.
Já a Igreja de São Benedito foi fundada por João Botelho, em 1761, no largo para abrigar os escravos que se associavam em irmandades. A pequenina Igreja de São Benedito é um primor de arquitetura religiosa colonial. O seu interior é relativamente modesto. Até a segunda metade do século XIX, os membros da Irmandade eram enterrados sob o piso da nave. O historiador Hanssen (1988) ensina que a "simplicidade da construção e da parte interna, a localização numa pracinha à sombra de velhas árvores, as modestas casas de moradores ao seu redor, do tempo passado, tudo ali respira paz e tranqüilidade". Em 1989, a Igreja de São Benedito foi declarada bem patrimonial cultural, protegida pelo Município.
Uma bela visão do Forte se pode ter a noite, admirando-o de longe, com sua iluminação especial e colorida, que refletida nas águas calmas da praia é um espetáculo a parte.
Seguindo pela Avenida Assunção até o final é só virar à direita ou seguir pela Avenida do Contorno, até o final da Praia do Forte e virar à esquerda e você chega a Passagem. Bom passeio.

Rio São João

Cabo Frio

Rua dos Biquinis

Situada no bairro Gamboa, a Rua dos Biquínis é conhecida internacionalmente como a maior rede de moda praia da América Latina, sendo até mesmo citada no Guiness Book. Possui mais de cem lojas cujo seus produtos são vendidos em todo o Brasil e exportados para diversos países da Europa, Asia e América.
Para chegar à Rua dos Biquínis, que fica do outro lado do Canal do Itajurú, é preciso atravessar a Ponte Feliciano Sodré e virar à direita. Do centro da cidade é possível ir á pé. O horário de funcionamento é a partir das 9h. E na alta temporada, as lojas não fecham antes da meia-noite.

Sambaquis

Cabo Frio possuí mais de 20 sambaquis, muitos deles demarcados e protegidos. O trecho do final da Praia do Forte é um desses exemplos. Sambaquis são sítios arqueológicos onde foram encontradas ossadas de índios que viveram na Região, há séculos. Em breve fotos e texto.
Fonte: cabofrio.rj.gov.br
Cabo Frio



Cabo Frio é um município brasileiro do estado do Rio de Janeiro. Localiza-se a 22º52'46" de latitude sul e 42º01'07" de longitude oeste, a uma altitude de quatro metros acima do nível do mar. Faz divisa com Armação dos Búzios a leste, Arraial do Cabo a sul, Araruama e São Pedro da Aldeia a oeste, e Casimiro de Abreu e Silva Jardim a norte. É o sétimo município mais antigo do Brasil e o principal da Região dos Lagos. Possui 190 786 habitantes, segundo estimativa realizada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística em 2011. É muito conhecido por suas atrações turísticas, como a Praia do Forte.

História

A ocupação humana das terras onde viria se estabelecer o município de Cabo Frio teve início há mais ou menos 6 000 anos, quando um pequeno bando nômade de famílias chegou em canoas pelo mar e acampou no Morro dos Índios, então uma pequena ilha rochosa na atual barra da Lagoa de Araruama e ponto litorâneo extremo da margem de restinga do Canal do Itajuru.
Conforme as evidências arqueológicas encontradas nesse sambaqui, que mais tarde seria abandonado pelo esgotamento de recursos para sobrevivência, o grupo nômade dispunha de tecnologia rudimentar e baseava-se numa economia de coleta, pesca e caça, onde os moluscos representavam quase todo o resultado do esforço para fins de alimentação e adorno. Há mais de 1 500 anos, os guerreiros indígenas tupinambás começaram a conquista do litoral da região.
Os restos arqueológicos das aldeias tupinambás na região de Cabo Frio ("Três Vendas", em Araruama e Base Aérea Naval de São Pedro da Aldeia em São Pedro da Aldeia) e também nos acampamentos de pesca ("Praia Grande", no Arraial do Cabo) evidenciam uma adaptação ecológica mais eficaz que a dos bandos nômades pioneiros. O profundo conhecimento biológico da paisagem regional, em particular da Lagoa de Araruama e dos mares costeiros riquíssimos em recursos naturais, fez com que o pescado se tornasse a base alimentar dos tupinambás, reforçada pela captura de crustáceos, gastrópodes e moluscos.
A vegetação de restingas e mangues da orla marítima oferecia excepcionais possibilidades de coleta de recursos silvestres, o que levou ainda à horticultura de várias espécies botânicas, destacando-se a forte presença da mandioca no cardápio, bem como ao domínio das técnicas de cerâmica. A caça, atividade masculina exclusiva, era muito importante como complemento de proteínas na dieta alimentar dos grupos locais.
Os índios tupinambás batizaram a região de Cabo Frio como "Gecay", que era o nome do único tempero da sua cozinha, feito com sal grosso cristalizado. Nos terrenos onde viria a se estabelecer a município de Cabo Frio, foram encontrados quatro possíveis sítios tupinambás. Os dois primeiros, o Morro dos Índios e a Duna Boavista, apresentam indícios de serem acampamentos de pesca e coleta de moluscos, enquanto o terceiro, a Fonte do Itajuru, próxima do morro de mesmo nome, era a única forma segura de abastecimento de água potável e corrente disponível na restinga.
Na referida elevação junto à fonte, o atual Morro da Guia, acha-se o sítio mais importante da região e um dos mais relevantes do Brasil pré-cabralino: o santuário da mitologia tupinambá, formado pelo complexo de pedras sagradas do Itajuru ("bocas de pedra" em tupi). Sobre estes blocos de granito preto e granulação finíssima, com sulcos e pequenas depressões circulares, os índios contavam histórias do seus heróis feiticeiros que ensinavam as artes de viver e amar a vida. Quando estes heróis civilizadores morriam, transformavam-se em estrelas, até que o sol decidisse enviá-los ao Itajuru, sob forma de pedras sagradas, para serem veneradas pela humanidade. Caso fossem quebradas ou roubadas, todos os índios desapareceriam da face da terra.
Em 1503, a terceira expedição naval portuguesa para reconhecimento do litoral brasileiro sofreu um naufrágio em Fernando de Noronha e a frota remanescente se dispersou. Dois navios, sob o comando de Américo Vespúcio, seguiram viagem até a Bahia e depois até Cabo Frio. Junto ao porto da barra de Araruama, os expedicionários construíram e guarneceram com 24 cristãos uma fortaleza-feitoria para explorar o pau-brasil, abundante na margem continental da lagoa.
Este estabelecimento comercial-militar pioneiro, que efetivou a posse portuguesa da nova terra descoberta e que deu início a conquista do continente americano, foi destruído, em 1526, pelos índios tupinambás, em função das "muitas desordens e desavenças que entre eles houve".
Os franceses traficavam pau-brasil e outras mercadorias com os índios, na costa brasileira, desde 1504. Durante as três primeiras décadas do século XVI, praticamente restringiram sua atuação ao litoral da região nordeste. A partir de 1540, por causa do rigoroso policiamento naval português nestes mares, os franceses exploraram o litoral e levantaram os recursos naturais de Cabo Frio. Em 1556, construíram uma fortaleza-feitoria para exploração de pau-brasil, na mesma ilhota utilizada anteriormente pelos portugueses, junto ao porto da barra de Araruama. A Maison de Pierre ("Casa de Pedra") cabofriense ampliou e consolidou o domínio francês no litoral sudeste, iniciado com o Forte Coligny no Rio de Janeiro, um ano antes.

Hidrografia

Cabo Frio possui algumas das praias mais belas do Rio de Janeiro e do país. A Praia do Forte possui uma beleza inigualável, apresentando aos turistas suas areias brancas e suas águas cristalinas que se mostram em tons esverdeados ou azul-claro. Nesta praia, podemos contemplar também o Forte de São Mateus do Cabo Frio, monumento histórico, situado no canto esquerdo da praia, que, no período da colonização portuguesa, defendeu a costa da região de invasões estrangeiras e de piratas.
Além da Praia do Forte, Cabo Frio possui as seguintes praias: Praia da Brava, Praia de Peró, Praia de Conchas, sendo as praias de Unamar e Aquarius no segundo distrito (Tamoios).
Praia do Forte
A principal praia de Cabo Frio também é conhecida como Praia da Barra e tem 7,5 km de extensão. A praia é um dos cartões-postais da cidade e ponto de jovens e de turistas. Em seu extremo esquerdo, fica o Forte de São Mateus do Cabo Frio, construção do século XVII. Uma praça de alimentação oferece grande variedade de petiscos. De mar aberto, a praia foi considerada por velejadores internacionais como a maior raia do mundo para a prática do esporte[6].
Praia do Peró e Praia das Conchas
Distante sete km do Centro de Cabo Frio, a Praia do Peró tem sete km de extensão e é separada da Praia das Conchas por um pequeno canal. Suas águas são límpidas e a temperatura em torno dos 22 graus centígrados, própria para a prática do surfe. A Praia das Conchas é frequentada pelos aficcionados pela pesca de arremesso. Os peixes mais capturados nesta praia são badejo, anchova e tainha. O lugar oferece também uma bela vista das ilhas de Cabo Frio. Em toda sua orla, existem quiosques, restaurantes e música ao vivo.
Praia de São Bento
Localizada a setecentos metros do Centro, tem formação lacustre e é banhada pelo Canal do Itajuru. Tem quatrocentos metros de extensão. A área em torno da praia é residencial. Dela, se avista o bairro da Gamboa, a Ponte Feliciano Sodré e a Nova Ponte.
Praia do Siqueira
Localizada a cinco km do centro. Nela, se concentra a pesca do camarão. A praia é lacustre. Em torno dela, se encontra a Igreja de São Pedro e a Praça Júlia Fonseca. Situada às margens da Lagoa de Araruama, a Praia do Siqueira possui calçadão iluminado e quiosques com música ao vivo. A praia tem dois km de extensão e suas águas têm temperatura entre 24 e 26 graus centígrados.
Praia do Sudoeste
Próxima ao Aeroporto de Cabo Frio, a Praia do Sudoeste faz parte da Lagoa de Araruama. É própria para piqueniques. Também possui alta salinidade, o que requer muito cuidado na exposição ao sol.
Praia das Dunas
A praia mais apropriada para a prática do surfe, pela força de suas ondas, é cercada por enormes dunas de areias brancas. O acesso pode ser feito pelo bairro do Braga ou, ainda, seguindo até o final da Praia do Forte. É recomendado cuidado no banho de mar nesta praia, onde é grande a presença de redemoinhos, formados por correntezas.
Praia do Foguete
Famosa por suas águas frias, é uma praia de águas profundas e bastante perigosa por suas correntezas. No entanto, a praia é boa opção para quem quer tranquilidade, pois não é muito frequentada, como a Praia do Forte. Fica no quilômetro quatro da estrada que liga Cabo Frio a Arraial do Cabo.
Praia das Palmeiras
Situada no bairro das Palmeiras, distante três km do Centro, a Praia das Palmeiras fica na Lagoa de Araruama e é própria para a captura de camarão e siri. Em sua paisagem, encontram-se muitas embarcações de pesca. No local, existem quiosques e barracas com aperitivos, pescados da região e música ao vivo. Também podem ser encontradas grandes quantidades de conchas. A praia é cercada por altas palmeiras e coqueiros, que deram nome ao bairro.
Praia Brava
Cercada por escarpas de uns vinte metros de altura, com quatrocentos metros de extensão, a Praia Brava tem, à sua frente, a Ilha dos Papagaios, um local bastante selvagem. Com águas claras e muito agitadas, é a praia a onde se pratica o nudismo. É também muito procurada por surfistas. Está situada entre a Ponta do Peró e o Morro do Farolete (Ogiva). O final do percurso é feito a pé, por uma trilha de pedra em terreno em declive.
Ilha do Japonês
Entre as inúmeras ilhas de Cabo Frio, destacam-se a Ilha dos Anjos, onde se pesca o melhor camarão da região; a Ilha dos Pargos, rica em anchovas; Ilha Dois Irmãos, Ilhas dos Papagaios, Ilha do Japonês, famosa por proporcionar trilhas para caminhadas, e Ilha Comprida, apropriada para a prática do mergulho e pesca submarina. Durante a noite, em geral nos meses de verão, é comum a prática de arrasto de camarão sob a luz de lanternas.

Economia

Gamboa Shopping
O Gamboa Shopping é um shopping center a céu aberto na Rua José Rodrigues Póvoas (Rua dos Biquínis). O shopping possui uma cobertura com imensos toldos em formato de lírios, para amenizar o calor durante o dia. Apesar do comércio, o shopping não deixou de lado a parte natural, com jardins com bastante verdes e passarelas de madeira.

Turismo

Forte de São Mateus do Cabo Frio
Construído pelos portugueses entre 1616 e 1620 com o objetivo de defender a costa contra franceses, ingleses e holandeses que vinham em busca da imensa quantidade de pau-brasil que havia na região. Os canhões utilizados nas batalhas ainda se encontram voltados para o mar, como se estivessem prontos para defender o município de novos ataques.
A casa onde os soldados viviam serve hoje como um espaço para artesãos mostrarem seus trabalhos. Do forte, se tem uma completa vista de toda a extensão da Praia do Forte até Arraial do Cabo. Do lado oposto à praia, pode-se ver a Ilha do Japonês, local pouco explorado, com pescadores em barcos pequenos e coloridos e embarcações maiores que seguem para alto mar.
Bairro da Passagem
O bairro da Passagem surgiu como um ponto de apoio na travessia para o Canal do Itajuru e ainda mantém características da época da fundação do município, pois ali surgiram as suas primeiras construções. As riquezas arquitetônicas e históricas transformaram o local em ponto turístico.
Um belo passeio é caminhar pelas ruas estreitas e ainda com calçamento antigo, para se poder apreciar a beleza das construções antigas, as casas em estilo colonial do século passado, com suas janelinhas baixas, lampiões, todas tombadas pelo patrimônio histórico. Algumas destas casas ainda conservam as famosas telhas moldadas nas coxas das escravas grávidas[7]. A Passagem tornou-se uma vila de pescadores, após o núcleo urbano do município ter sido transferido para o Centro.
A Igreja de São Benedito, construída em 1701, faz parte do patrimônio que este bairro abriga. A capelinha foi construída especialmente para os escravos negros e prima pela simplicidade.
Monumento do Anjo Caído
Localizado no meio do Canal do Itajuru, no bairro do Portinho. O monumento leva este nome por apresentar na coluna que o sustenta uma inclinação, devido ao movimento e força das marés. O anjo foi esculpido em pedra sobre uma coluna de nove metros de altura, em homenagem à abertura do Canal Artificial Palmer, no início do século XX.

Cultura

Charitas - Museu e Casa de Cultura José de Dome
No prédio, hoje encontra-se o Museu e Casa de Cultura José de Dome. Já foi orfanato, numa época em que crianças eram abandonadas com certa frequência. Havia, no local, uma roda onde eram colocados esses bebês e retirados do outro lado, onde recebiam abrigo, alimentação e educação. Serviu também de abrigo durante a Segunda Guerra Mundial.
Construído em 1837, recebeu o nome latino Charitas (pronuncia-se "Cáritas") ou Casa de Caridade e é hoje, um espaço com atividades culturais permanentes. Promove oficinas, seminários e cursos durante todo o ano, além de apresentar espetáculos de teatro, música e dança. Aí se encontra também, em exposição permanente, a obra do artista plástico José de Dome, que viveu longo período em Cabo Frio. Fica na Avenida Assunção esquina com a Avenida Nilo Peçanha, no Centro da cidade. A visitação é de segunda a sexta-feira, das oito às vinte horas; sábados, domingos e feriados, das catorze às vinte horas.

Transporte

Ônibus
O transporte coletivo na cidade é prestado pela Auto Viação Salineira, que detém, de forma monopolizada, todo o transporte público municipal. O transporte intermunicipal também é prestado pela Auto Viação Salineira, que faz a ligação de Cabo Frio com cidades mais próximas e pela Auto Viação 1001, que liga Cabo Frio à capital, a outras cidades do interior do estado e aos estados de São Paulo e Minas Gerais.
Aeroporto
O Aeroporto de Cabo Frio possui a segunda maior pista de pouso do estado e é bastante utilizado para receber voos cargueiros destinados à indústria petrolífera. E também opera voos regulares comerciais vindos do Rio de Janeiro e serve como escala de voos vindos de Belo Horizonte, Miami e São Paulo.

Carnaval

O carnaval da cidade é um dos mais tradicionais do interior do estado do Rio de Janeiro, sendo o segundo carnaval do estado, atrás apenas da capital. Tem movimentando muitos foliões, que se divertem no Cabofolia, no final do mês de janeiro e no desfile das escolas de samba, em fevereiro.

Religião

Igreja de São Benedito
Localizada no bairro da Passagem, a igreja foi construída em 1701 com o objetivo de realizar missas para os negros, pois a discriminação racial era ainda bem forte na época.
Uma réplica de um barco de pesca foi colocada em seu altar, representando a humildade e a fé dos frequentadores.
Capela Nossa Senhora da Guia
Construída pelos padres franciscanos em 1740, esta pequena capela situada no alto do Morro da Guia oferece uma belíssima vista da cidade e é cercada de lendas.
A imagem de Nossa Senhora da Guia foi colocada na capela apenas em 1982, quando passou por uma reforma.
Conforme a lenda, havia um altar para a imagem de Nossa Senhora da Guia no Convento Nossa Senhora dos Anjos, que fica bem no pé do Morro da Guia. Porém, quando colocada neste altar, no dia seguinte, pela manhã, aparecia sempre no alto do morro. Era, então, levada para baixo e recolocada no altar e, novamente, ao amanhecer, aparecia a imagem no alto do morro. Após algumas tentativas frustradas, resolveram construir a Capela de Nossa Senhora da Guia exatamente no alto do morro, e foi colocada ali a imagem da santa, fazendo assim a sua vontade.
Após as reformas, foi construído um mirante que permite se ter uma vista panorâmica da cidade.
Tem que se fazer a subida a pé, pois a entrada de veículos só é permitida para o transporte de pessoas idosas ou portadores de necessidades especiais.
Igreja Matriz de Nossa Senhora de Assunção
O altar-mor, em estilo barroco, com detalhes em ouro, guarda a imagem da padroeira esculpida em madeira.
Esta foi a terceira imagem trazida ao Brasil no século XVII, vindo direto para a Matriz de Cabo Frio.
Uma capela foi construída em homenagem a Nossa Senhora da Conceição, do lado direito dentro da matriz.
Esta imagem de Nossa Senhora da Conceição foi encontrada em 24 de setembro de 1721 por um pescador, numa grota de pedras, num lugar chamado "Taboleiro". A imagem é feita de nogueira, medindo pouco mais de um palmo.
Fonte: pt.wikipedia.org

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